Construções irregulares ao redor de represas causam desequilíbrio ambiental na região do Sistema Cantareira, na Grande São Paulo. Formado por rios de Minas Gerais e do interior de São Paulo, ele abastece mais de 9 milhões de pessoas.
Para erguer mansões e condomínios de luxo à beira das cinco represas do sistema, grandes áreas precisam ser desmatadas. Com isso, a terra perde sustentação e qualquer chuva mais forte causa desmoronamentos.
Quando chove, vem o material sólido para a represa. Isso prejudica tanto a qualidade quanto a quantidade do volume. Perde volume com esse material na represa, disse Carlos Roberto Dardes, gerente de recursos hídricos da Sabesp.
O assoreamento deixa a represa mais rasa. É o que ocorre na represa Paiva Castro, reservatório entre Mairiporã, Franco da Rocha e Caieiras.
Bairros inteiros de Mairiporã surgem onde estão rios e nascentes que deságuam na represa. Temos percebido o crescente dessa ocupação irregular. São mais famílias que compram lotes clandestinos ou simplesmente que invadem área sem nenhuma infraestrutura, disse o ambientalista Carlos Conde. A Secretaria do Meio Ambiente diz que está intensificando a fiscalização.
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