O corpo do ex-presidente Itamar Franco, que morreu sábado (2), aos 81 anos, em São Paulo, deixou o Hospital Albert Einstein por volta de 7h30 deste domingo (3). Ele será levado para a cidade de Juiz de Fora (MG), onde será velado durante o dia na Câmara Municipal.
O corpo chegou por volta de 7h50 no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, de onde partirá para cerca de uma hora de viagem até Juiz de Fora. O corpo de Itamar foi recebido por integrantes das Forças Armadas e será levado em um avião da Força Aérea Brasileira.
Na segunda-feira (4), o corpo do ex-presidente seguirá para Belo Horizonte, onde terá um segundo velório no no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro.
De acordo com a assessoria de imprensa do senador, o corpo de Itamar deverá ser levado no fim da segunda-feira para Contagem (MG) onde será cremado, atendendo a um desejo do ex-presidente.
Segundo nota divulgada pelo Hospital Albert Einstein, o presidente sofreu uma acidente vascular cerebral (AVC) na UTI, onde estava sendo tratado de uma pneumonia decorrente de uma leucemia aguda, e morreu às 10h15 da manhã.
Depois que a morte do senador foi confirmada, as filhas foram embora para Minas Gerais. Não haverá nenhuma cerimônia em São Paulo.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou neste sábado que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) irá levar senadores ao velório do senador e ex-presidente da República Itamar Franco (PPS-MG) em Juiz de Fora. Itamar Franco morreu em São Paulo (SP), com 81 anos (Foto: G1) Convidei todos os senadores e líderes para ir até Juiz de Fora dar o último adeus ao presidente Itamar. Partiremos por volta de 10h [de domingo], disse Sarney.
Ainda triste com o falecimento de Itamar, a quem chamou de grande amigo, Sarney afirmou que irá cancelar a sessão de segunda (4) no Senado: Vamos mandar subir a sessão e realizar uma grande homenagem ao presidente Itamar.
Sarney afirmou que recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff que disse ter colocado à disposição da família o Palácio do Planalto, para que Itamar fosse velado com as honras de chefe de Estado. A família não aceitou. Mas nem foi pelo jeito da família, foi bem o jeito do próprio Itamar. Ele dizia que quando morresse não gostaria que seu corpo ficasse perambulando de cidade em cidade, lembrou Sarney.
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