O corpo do menino de 10 anos que morreu após cair em um piscinão na Avenida Aricanduva, na Zona Leste de São Paulo, na sexta-feira (11), permanecia no Instituto Médico-Legal (IML) Leste na manhã desta segunda-feira (14), ainda sem identificação. Nenhum parente da criança acompanhou as buscas nem procurou a polícia ou o IML.
Segundo os bombeiros, o menino deixou a bola cair no piscinão e pulou para pegá-la. Os moradores da região tentaram ajudá-lo, mas não conseguiram. Por isso, acabaram demorando quase 40 minutos para acionar o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros.
Na manhã de sábado (12), equipes de resgate decidiram que, antes de entrar no reservatório, iriam acionar as bombas de sucção para diminuir o nível da água com a forte chuva desta sexta, ele chegou ao limite máximo, de 15 metros de altura. Os moradores dizem que a criança estava brincando em uma rua ao lado do piscinão. Ele estava aqui do lado e uma criança gritou que o menino estava se afogando, disse o auxiliar de manutenção Reinaldo Macedo. A dona de casa Cristiane Batista conta que a filha dela viu o momento que o menino entrou para pegar a bola. Segundo testemunhas, um outro garoto, que seria irmão da vítima, também caiu, mas foi salvo.
Já o Corpo de Bombeiros acredita na versão de um outro morador. O sargento Luis Heraldo de Sousa Lima, do Corpo de Bombeiros, disse que a criança deve ter caído enquanto brincava em uma rampa ao lado de um shopping. Essa rampa foi arrastada com a chuva.
O subprefeito de Itaquera, Paulo Máximo, lembra que um caso de afogamento aconteceu apenas uma vez, há cinco anos. É uma área restrita para evitar esses acidentes. As pessoas que não são autorizadas [a estar no local] são convidadas a se retirar, afirmou.
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