A Corregedoria da Polícia Militar informou nesta terça-feira (5) que está fazendo a segurança da mulher que presenciou a execução de um homem feita por dois policiais militares e ligou para o telefone 190 para denunciar o crime. O caso aconteceu dentro do Cemitério Parque das Palmeiras, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.
Segundo a Corregedoria, a mulher deve ser incluída no programa de proteção a testemunhas do governo estadual. Entretanto, a Secretaria de Estado da Justiça informou que ainda não recebeu o pedido oficial de inclusão da testemunha no programa.
O caso aconteceu no dia 12 de março. O homem que recebeu o tiro de pistola no peito dentro do cemitério havia se envolvido horas antes em um roubo a um furgão de uma empresa de cosméticos no Itaim Paulista, Zona Leste da capital. Na tentativa de fuga, ele bateu o carro contra o muro de um condomínio e foi alvejado na perna esquerda pelos policiais. Em seguida, os policiais o colocaram no carro de polícia e o levaram até o cemitério. Lá, deram o tiro no peito que o matou. Em seguida, colocaram o corpo de volta no carro de polícia e levaram até um pronto-socorro. Foi nesse momento que a denunciante viu a ação criminosa e ligou para o 190. A mulher estava no cemitério visitando o túmulo do pai quando viu os policiais.
Segundo o boletim de ocorrência, ele havia sido morto durante uma troca de tiros com PMs ao resistir à prisão após um furto. Entretanto, testemunhas disseram que ele não estava armado e que deixou o local onde foi pego pelos policiais ainda vivo, tendo sido baleado apenas na perna.
Os dois policiais, um com 18 e outro com cinco anos de carreira na PM, estão presos no Presídio Romão Gomes e respondem a um inquérito policial militar. Segundo o coronel, o soldado veterano se envolveu antes em três ocorrências de resistência seguida de morte.
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