Uma criança de um ano e cinco meses, que estava com princípio de pneumonia, não pode ser medicada na Policlínica do bairro Planalto, em Cuiabá, por falta de agulha. A denúncia foi feita pela mãe do paciente que preferiu não ser identificada.
A mãe disse que levou a criança, que passou à noite toda com febre alta, até a unidade de saúde e antes de sair havia dado um analgésico ao filho. Como demorou quase duas horas para ser atendida, a febre já tinha baixado e, por isso, não quiseram atendê-lo por não se enquadrar em caso de urgência e emergência, que são prioritários.
Os dois médicos pediatras, que atuavam no policlínica, segundo a mãe, haviam pedido demissão recentemente e, desse modo, foi designado um pediatra para atender na unidade somente até o meio dia.
Ela então procurou atendimento no posto de saúde do mesmo bairro. "A médica que o atendeu disse que ele estava com a garganta muito infeccionada, só que a injeção só poderia ser dada na Policlínica do Planalto", contou, em entrevista ao G1 .
Entretanto, quando retornou à unidade de saúde foi informada que a medicação não poderia ser aplicada por falta de agulha. "Me disseram que há duas semanas estavam sem agulha na policlínica". Sem plano de saúde particular e diante da precariedade do atendimento público, a mãe disse ter sido obrigada a ir até uma farmácia e pagar pela medicação.
Outro lado
A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Cuiabá admitiu que realmente houve falta de agulha por falha de planejamento, mas garantiu que o problema será sanado ainda nesta sexta-feira (17).
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