O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) disse que se reunirá nesta terça-feira (14) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), para pedir regime de urgência na votação do projeto que anistia criminalmente os bombeiros do Rio. "O projeto tem que passar por várias comissões, mas vou pedir ao presidente [da Câmara] urgência para acelerar a tramitação. O objetivo é que seja votado o quanto antes", disse Molon, que é autor da proposta.
Após invadirem o quartel central da corporação no Centro do Rio em protesto por aumento de salário e melhores condições de trabalho, 439 bombeiros foram presos. Eles foram soltos na madrugada de sexta-feira (10.)
O projeto de lei apresentado por Molon propõe um novo artigo à Lei Federal 12.191, de 2010, que anistiou policiais militares e bombeiros que participaram de movimentos reivindicatórios ocorridos entre 1997 e 2010. "Acredito que não vai haver dificuldades de aprovar o projeto. Temos o apoio de vários partidos e parlamentares", disse Molon.
Molon disse que a anistia administrativa já foi solicitada ao governo do Rio, que ainda não respondeu se aceitará o pedido. A anistia criminal, segundo ele, só pode ser concedida pela Congresso.
Protesto
Cerca de 27 mil participantes, segundo a Polícia Militar, participaram neste domingo (12) do protesto dos bombeiros realizado na orla Copacabana, na Zona Sul do Rio. De acordo com a PM, 150 policiais trabalharam no policiamento, espalhados ao longo da orla, mas não houve registro de confusão no evento.
Milhares de pessoas compareceram à manifestação para apoiar os bombeiros, que pedem melhores salários e anistia dos agentes que haviam sido presos. Os integrantes da corporação também aproveitaram o evento para agradecer o apoio da população.
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