Dilma afirma que não terá "contemplação com a inflação"

Dilma afirma que não terá "contemplação com a inflação"

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:53

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que seu governo não terá "contemplação com a inflação".

Apesar de os cortes no Orçamento afetarem programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida, Dilma garantiu que o país não irá "parar de investir".

Horas antes, havia anunciado, em Irecê, cidade do interior da Bahia, o reajuste para os benefícios do Bolsa Família. Já eleita presidente, ela justificou hoje a escolha do Estado para o anúncio por um motivo eleitoral.

Disse que escolheu a Bahia porque o Estado lhe deu, no segundo turno, a maior diferença de votos sobre seu adversário na corrida presidencial. Dilma teve na Bahia mais de 2,5 milhões de votos do que José Serra (PSDB).

"Eu só podia fazer isso [o anúncio] aqui na Bahia, porque eu tenho um agradecimento a fazer para o povo baiano, e esse agradecimento é pelo fato de que eu tive a maior diferença, se você olhar qualquer dos 27 Estados da Federação, a maior diferença e que foi responsável pela minha eleição como presidente ocorreu aqui na Bahia", disse ela.

Dilma esteve em Salvador para o lançamento do terminal de regaseificação da Bahia, feito pela Petrobras.

A presidente fez questão de ressaltar que o reajuste do Bolsa Família e a prorrogação do Programa de Sustentação do Investimento, que segundo ela será feita amanhã, não são "contraditórios" com cortes de despesa.

"Nós estamos cortando o custeio administrativo, não estamos cortando investimento", disse. E acrescentou que o controle de gastos públicos fará com que o "Brasil cresça mais, com qualidade e de forma mais acelerada".

SLOGAN

Dilma defendeu ainda a escolha da marca do seu governo "País Rico é País sem Pobreza". Só que, ao discursar, ela trocou a palavra "pobreza" por "miséria".

"Eu escolhi como lema do meu governo 'país rico é país sem miséria'. Porque no passado o Brasil acreditava ser possível que uma parte da sua população fosse rica, instruída, tivesse acesso aos serviços públicos e a outra parte podia ficar marginalizada", disse.

Por Ana Flor

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