Em encontro com familiares das vítimas do voo 447 da Air France, que caiu no Atlântico em 2009 matando 228 pessoas, a presidente Dilma Rousseff brincou com o fato de o avião presidencial ser um Airbus --mesma fabricante envolvida no acidente.
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"Eu sempre protesto quando entro [no Aerolula]. E o piloto sabe disso", afirmou a presidente, segundo os familiares presentes. O Aerolula é do modelo A319, enquanto o do voo 447 era um A330.
Dilma recebeu das mãos dos familiares um relatório de 750 páginas elaborado por uma associação de pilotos franceses e técnicos alemães.
A Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 pediu a ela formalmente que o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) receba o documento e entre nas investigações sobre o acidente.
Segundo o representante da associação, Nelson Marinho, o grupo pede a reabertura das investigações brasileiras, suspensas desde que o BEA (Birô de Investigações e Análises), do governo francês, assumiu a investigação sobre a tragédia.
Eles também rechaçam os resultados da investigação apresentados até agora, que apontam falha dos pilotos , e fazem severas críticas ao Airbus A330.
"O governo francês é dono tanto da Airbus quanto da Air France, quer proteger os empregos franceses", afirmou Marinho.
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