O diretor de operações do Metrô de São Paulo, Conrado Grava de Souza, afirmou na tarde desta terça-feira (21) que 17 trens foram depredados pelos passageiros durante o problema que deixou inoperante a Linha 3-Vermelha durante a manhã. Segundo Souza, a maioria dos trens avariados teve os vidros quebrados. O diretor afirmou que as composições serão consertadas ainda na tarde desta terça e deverão voltar a circular à noite, durante o horário de pico do Metrô.
A Linha 3-Vermelha ficou inoperante às 7h50 e voltou a operar às 9h15. Por volta das 10h50, o Metrô informou que o serviço já estava completamente normalizado. O problema prejudicou o funcionamento das 18 estações da linha, que vai de Coritinhians-Itaquera, na Zona Leste, até a Palmeiras-Barra Funda, na Zona Oeste. Segundo Souza, uma blusa impediu o fechamento da porta de uma das composições da linha, dando origem ao problema. Segundo o diretor, ao impedir o fechamento da porta, os passageiros da composição se assustaram, acionaram o dispositivo de abertura de portas e caminharam pela via.
Os passageiros do trem que vinham logo atrás também apertaram o botão e seguiram pela via, tendo início um efeito cascata. Souza participou ao lado do governador de São Paulo, Alberto Goldman, e do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, da inauguração da Estação Tamanduateí do Metrô e da CPTM, na Mooca, Zona Leste da capital. O governador disse que o problema na Linha 3-Vermelha será investigado. A polícia será chamada para investigar se houve alguma motivação. Vamos fazer sindicância para saber se foi acidente ou motivado, disse Goldman. Nos últimos dois meses alguns acontecimentos a nível de Metrô e a nível de CPTM nos preocupam. Queremos saber as motivações, reiterou o governador.
O governador reafirmou que o problema foi causado por uma blusa que impediu o fechamento das portas de uma composição. Segundo ele, passageiros nos trens que vinham atrás da composição que parou quebraram os vidros dos vagões e seguiram pelo trilho, que é eletrificado. [A linha vermelha] parou integralmente por questão de segurança, para que não acontecesse um acidente, justificou.
Postado por: Guilherme Pilão
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