Investigado no inquérito do mensalão do DEM de Brasília, o empresário Gilberto Lucena compareceu à sessão da CPI da Corrupção da Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta terça-feira (6), mas utilizou o direito de permanecer calado durante interrogatório.
Lucena é dono da Linknet, empresa do ramo da informática suspeita de financiar o escândalo de pagamento de propina que envolveria o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o ex-vice-governador Paulo Octávio (sem partido, ex-DEM), além de deputados distritais, empresários e integrantes do governo.
A exemplo do pivô do escândalo, o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que foi à CPI na terça-feira (30) protegido por um habeas corpus que o autorizava a não responder perguntas, Lucena também tinha o aval da Justiça, obtido nesta segunda-feira (5), para permanecer calado.
Durante cerca de 30 minutos os integrantes da CPI interpelaram Lucena com o objetivo de convencê-lo a falar o que sabia sobre o escândalo no DF. Lucena aparece nos vídeos gravados por Barbosa reclamando do preço da propina cobrada das empresas detentoras de contratos no governo distrital.
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