Dono de chip é ouvido pela polícia em investigação do caso Mércia

Dono de chip é ouvido pela polícia em investigação do caso Mércia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:18

O repositor José Waldy da Silva prestou depoimento na manhã desta sexta-feira (23) no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo. O nome dele consta como proprietário de um chip que a polícia acredita ter sido usado por Mizael Bispo de Souza, ex-namorado da advogada Mércia Nakashima, para fazer 16 ligações no dia do desaparecimento dela. Os telefonemas foram para Evandro Bezerra Silva, outro suspeito do crime. Mizael nega ter feito as ligações. José Waldy explicou ao delegado responsável pelo caso, Antônio de Olim, que vendeu o celular com o chip para um homem que trabalha na Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Zona Oeste de São Paulo. O repositor garantiu que não vê essa pessoa há mais de seis meses. “Agora, vamos até a Ceagesp juntamente com ele para saber onde foi parar esse chip, até saber como chegou ao Mizael, que disse ter comprado em uma loja”, afirmou o delegado. O repositor e o delegado deixaram a sede do DHPP por volta das 12h15. Alguns minutos depois, chegou ao departamento o irmão de Mércia, Márcio Nakashima, que também prestará depoimento na tarde desta sexta-feira (23). O delegado explicou que, como os defensores de Mizael alegam que a advogada tinha inimigos que podem ser responsáveis pelo assassinato, a família foi chamada para falar sobre isso.

Os defensores de Mizael, que nega o crime, afirmaram ao G1 que Mércia pode ter sido morta por um traficante , já que eles têm informações de que a advogada foi vista em um ponto de tráfico de drogas em Guarulhos, na Grande São Paulo, antes do dia 23 de maio, quando desapareceu.

Ainda segundo um dos advogados do suspeito, Ivon Ribeiro, outra possibilidade é a de o assassino dela ter sido a mesma pessoa que semanas antes depredou o seu antigo carro, um Xsara.

Telefonemas

Durante depoimento à polícia na terça-feira (20), o delegado pediu que Mizael colocasse em um papel os números de todos os telefones que possuía. Ele escreveu apenas que já havia fornecido essa informação em outros depoimentos.

O delegado, então, apresentou um registro de ligações e afirmou que Mizael usava um celular que não foi informado à polícia. O investigado se explicou, falando que havia comprado um chip em uma loja. O vendedor disse que só havia um chip disponível, já cadastrado em nome de alguém. Foi pelo telefone omitido, segundo a polícia, que Mizael ligou 16 vezes para Evandro no dia em que Mércia desapareceu. Ele negou.

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