Neblina é a provável causa de engavetamento en-
volvendo 270 veículos (Foto: Reprodução/
Globo News)
A concessionária Ecovias, que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, estuda fechar a Rodovia dos Imigrantes em caso de neblina forte. Outra medida que poderá ser adotada pela concessionária para evitar mega-engavetamentos como o ocorrido na quinta-feira (15) em São Bernardo do Campo, no ABC, é a adoção da operação comboio para a subida. Qualquer medida, entretanto, só será tomada após as investigações sobre a causa do acidente envolvendo 270 veículos no km 41 da Imigrantes, no sentido São Paulo.
Em entrevista à Rádio CBN, o diretor-superintendente da Ecovias, José Carlos Cassaniga, confirmou que em caso de neblina forte a concessionária irá fechar a rodovia. O que nós queremos fazer agora é pensar em medidas em parceria com a Polícia Rodoviária [estadual] para ampliar essas medidas de segurança, disse Cassaniga. Segundo ele, a Ecovias nunca precisou fechar a Imigrantes. A instalação de mais painéis com informações sobre as condições de tráfego também é analisada.
No total, uma pessoa morreu e 51 ficaram feridas duas delas em estado grave. O acidente se estendeu por um espaço de dois quilômetros na rodovia e todas as batidas ocorreram em um intervalo de 10 a 20 minutos. A neblina densa que se formou repentinamente na região do acidente é a provável causa das colisões, que serão analisadas pela Polícia Rodoviária e pela Ecovias. Punição
Nesta segunda-feira (19), o governador Geraldo Alckmin afirmou que a Ecovias poderá ser punida pelo engavetamento. Vamos primeiro aguardar todas as apurações que estão sendo feitas para ver quais vão ser os resultados dessas apurações, afirmou o governador.
Alckmin também disse ver a necessidade de aprimorar alguns procedimentos feitos pela concessionária, principalmente em relação à neblina, que é recorrente em alguns trechos das rodovias Anchieta e Imigrantes, administradas pela Ecovias.
Em nota, a Ecovias afirmou que os "procedimentos operacionais adotados no Sistema Anchieta-Imigrantes estão dentro dos padrões estabelecidos em contrato com a Agência Reguladora dos Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) e pela Polícia Militar Rodoviária" e que irá "analisar quaisquer mudanças que se mostrarem eficientes para ampliar a segurança das rodovias".
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