Eduardo Jorge diz que teve dados fiscais acessados em Minas Gerais

Eduardo Jorge diz que teve dados fiscais acessados em Minas Gerais

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:14

O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, disse neste sábado (4) que teve dados fiscais acessados cerca de 10 vezes de um terminal da Receita Federal, em Formiga (MG). Segundo reportagem do "Estado de S. Paulo", as consultas foram feitas no dia 3 de abril de 2009, seis meses antes do vazamento de informações sigilosas do tucano e de Veronica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra.

Ao G1 , Eduardo Jorge afirmou que documentos da investigação da Receita, obtidos por ele mediante autorização judicial, mostram os acessos realizados em Formiga. No entanto, ele disse não saber se essas consultas foram irregulares. “No processo, obtive a informação de que houve vários acessos em Formiga. Ainda não sei qual a motivação, se legal ou não. Foram uns 10 acessos.” Ele afirmou que vai entrar com uma representação na Receita Federal pedindo explicações.

“Na segunda-feira (6), vou entrar com requerimento na Receita para esclarecer isso. Se for o caso de um acesso sem motivação, tomarei providências”, afirmou.

O caso

As declarações de renda de Eduardo Jorge e de outros três tucanos foram acessadas por uma única senha, entre 12h27 e 12h43 do dia 8 de outubro do ano passado, de uma delegacia da Receita Federal em Mauá (SP).

Documentos da Receita também mostraram que houve violação do sigilo fiscal de Veronica Serra a partir de uma procuração falsificada em nome de Antonio Carlos Atella Ferreira. O acesso às declarações de Imposto de Renda da filha de José Serra dos anos de 2007 a 2009 ocorreu no dia 30 de setembro do ano passado, na agência da Receita Federal de Santo André.

O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmou que, diante do não reconhecimento por Veronica Serra da assinatura do documento entregue para obter suas declarações de renda e da afirmação do cartório de que não houve reconhecimento da firma no local, o caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal.     Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

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