O empresário Nenê Constantino, em março de 2007 (Foto: José Cruz/ABr)
Uma das principais testemunhas de acusação no processo em que o empresário Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, é acusado de mandar matar dois homens, prestou depoimento nesta quinta-feira (26). João Marques dos Santos Marques manteve as acusações contra Constantino, tanto para a tentativa de homicídio que sofrera para impedi-lo de depor, quanto à tentativa de homicídio contra Eduardo Queiroz, ex-genro do empresário.
João Marques foi ouvido no Tribunal do Júri de Brasília por videoconferência em razão de ele estar no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas, depois ter sofrido um atentado em 18 de fevereiro deste ano. A testemunha falou dos tiros que foram desferidos contra ele e disse que acredita que tentaram matá-lo para não prestar depoimento, de acordo com nota do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
O advogado de Nenê Constantino, Marcelo Bessa, acompanhou o depoimento de João Marques dos Santos. Na opinião de Bessa, o testemunho foi desconexo. Foi um depoimento sem linha lógica. Na verdade, ele [João Marques dos Santos] é uma pessoa que não merece muita credibilidade, afirmou.
Prisão domiciliar
A Justiça determinou em março deste 2011 que o empresário Nenê Constantino, fundador da empresa aérea Gol, terá que receber a polícia todos os dias em sua casa , no Lago Sul, área nobre de Brasília (DF). O relator do processo, desembargador Silvanio Barbosa dos Santos, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), quer certificar a presença do empresário em sua casa, onde ele cumpre prisão domiciliar.
Constantino responde a dois processos que apuram a morte do líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001; e a tentativa de assassinato do ex-genro, Eduardo de Queiroz, em 2008. A defesa do empresário nega as acusações.
O pedido do relator do processo foi motivado pelo departamento de polícia especializada no sentido de alterar a decisão que determinava escolta permanente do acusado.
o início de março, o empresário teve dois pedidos de prisão expedidos pelo Ministério Público do Distrito Federal, logo após a tentativa de homicídio de João Marques dos Santos, testemunha do caso que acusa Constantino de ser mandante dos crimes.
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