Na convenção que oficializou o irmão Cid Gomes como candidato à reeleição ao governo do Ceará, Ciro Gomes (PSB) lamentou em discurso estar fora da disputa presidencial e não pediu votos para Dilma Rousseff, do PT, aliada do PSB no Estado.
Cid, que também não pediu votos para a petista, se desculpou. ''Foi falha minha. Mas vou pedir.''
O PSB oficializou no último dia 14 o apoio do partido à candidatura da petista à Presidência. O anúncio foi feito em um Congresso Nacional Extraordinário - uma espécie de convenção - e formalizou decisão da Executiva Nacional do partido, tomada em abril, que desistiu de lançar a candidatura presidencial de Ciro.
Após a derrubada de sua candidatura pelo partido, o deputado tirou uma licença de 30 dias da Câmara, e viajou para o exterior, voltando agora à cena política.
Atualmente, o PSB participa do governo Lula nos ministérios de Ciência e Tecnologia e dos Portos. Se Dilma vencer, o partido espera ganhar mais espaço, como reconhecimento pela desistência da campanha de Ciro. Dentro do partido, a rejeição de uma candidatura própria não foi unânime e recebeu críticas.
Na avaliação dos petistas, o apoio do PSB era importante para reforçar a ideia de polarização da campanha com o PSDB e ainda ampliar o tempo de publicidade da campanha petista.
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