Segundo a petista, apoio do candidato não causa constrangimento à campanha de Aloizio Mercadante ao governo do Estado A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff , recebeu com satisfação o apoio do candidato do PP ao governo de São Paulo, Celso Russomanno, mas desconversou ao ser questionada sobre a participação do principal líder no partido, o deputado federal Paulo Maluf (SP) em sua campanha.
Recebo com muita satisfação este apoio. A nossa coligação reflete a coligação que sustentou o governo Lula, disse Dilma, que no entanto evitou mencionar o nome de Maluf.
O apoio do Russomanno significa o apoio de Russomanno e do PP, disse ela encerrando a coletiva no sambódromo do Anhembi, na noite desta segunda-feira, em São Paulo.
Segundo Dilma, o apoio do candidato não vai causar constrangimento ao PT, cujo candidato ao governo estadual paulista é o senador Aloizio Mercadante. De acordo com a petista, esta é uma questão que só será decidida quando houver a definição do quadro eleitoral, em um possível segundo turno.
O PP já havia manifestado apoio à candidatura de Dilma no plano nacional e também em 20 Estados, mas Russomanno se mantinha neutro até o momento. O candidato fez questão de deixar claro que o anúncio foi uma manifestação de apoio pessoal.
Russomanno estava ao lado de Dilma, do presidente do PT-SP, Edinho Silva, e do presidente nacional da legenda, José Eduardo Dutra. Enquanto isso, Mercadante, para quem a candidata havia pedido votos durante o comício, aguardava o anúncio em um corredor próximo à sala da coletiva de imprensa.
O candidato do PP ao governo estadual não deu explicações sobre o motivo de ter manifestado apoio faltando apenas seis para as eleições. É o momento propício, disse ele. O presidente do PT paulista também não manifestou nenhuma contrariedade com a aproximação. De forma alguma (constrange). O PP faz parte da base de apoio.
Nos bastidores da campanha, petistas torcem para um crescimento tanto de Russomanno quanto de Paulo Skaf, do PSB, partido que também integra a base do governo Lula. De acordo com petistas, se Russomanno e Skaf chegarem (juntos) próximos aos 20%, isso facilita um segundo turno contra o tucano Geraldo Alckmin, líder nas pesquisas.
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