Em tratamento, Deborah Guerner não comparece a julgamento no TRF-1

Em tratamento, Deborah Guerner não comparece a julgamento no TRF-1

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:30

O ex-procurador de Justiça do Distrito Federal Leonardo Bandarra e o marido da promotora Deborah Guerner, Jorge Guerner, chegaram ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, na tarde desta quinta-feira (18) para o julgamento da denúncia de vazamento de dados sigilosos da Operação Megabyte, da Polícia Federal.  A operação foi deflagrada em junho 2008 e investigou o desvio de R$ 1,2 bilhão dos cofres do públicos do DF.

A promotora não compareceu ao julgamento porque está em tratamento psiquiátrico em São Paulo, há cerca de um mês. Segundo o marido, ela sofre de transtorno bipolar e teria piorado seu estado de saúde após as denúncias de envolvimento no chamado mensalão do DEM, suposto esquema de corrupção que envolveu representantes do governo e do Legislativo do DF. Ex-governador do DF, José Roberto Arruda deixou o cargo em meio a denúncias de corrupção.     “A situação dela neste último ano que está havendo essa infundada [investigação] piorou muito, agravou muito. Transtorno bipolar é o momento em que você está em euforia e depressão. Teve vezes de ela ficar 15 dias fechada em casa com depressão. Piorou muito”, disse Jorge Guerner.

A defesa do casal Guerner chegou a pedir à Justiça que Deborah fosse declarada incapaz de responder pelo crime em razão da suposta doença psiquiátrica. A Justiça Federal negou o pedido.

Na primeira parte do julgamento, em julho, Deborah Guerner desmaiou após deixar o plenário e não acompanhou toda a sessão.

Eles são acusados dos crimes de concussão (obter vantagem indevida em função de cargo público), violação de sigilo funcional e formação de quadrilha.

De acordo com as investigações do Ministério Público, eles teriam recebido dinheiro pelo vazamento do conteúdo de mandados de busca e apreensão que seriam expedidos pelo Ministério Públicos nas residências do delator do suposto esquema, Durval Barbosa, e familiares, por ocasião da operação da PF. A ex-assessora de Durval Barbora, Cláudia Marques também é suspeita de participação nos crimes.

Caso a denúncia seja aceita, os suspeitos responderão à ação penal. Bandarra já responde a dois processos e Guerner por crimes relacionados ao suposto esquema.          

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