Uma empresa que tem como sócios parentes de Lu Alckmin, mulher do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), é investigada sob suspeita de ter se beneficiado de uma fraude de R$ 4 milhões contra a Prefeitura de São Paulo, informa reportagem de Evandro Spinelli e Giba Bergamim Jr., publicada na Folha desta terça-feira. O esquema, que também envolve outras empresas, foi alvo de operação em conjunto da Corregedoria Geral do Município, Polícia Civil e Ministério Público e resultou na prisão de quatro pessoas na última sexta-feira (26). Lu Alckmin, primeira-dama de São Paulo A prefeitura afirma que a empresa dos parentes de Lu Alckmin --Wall Street Empreendimentos e Participações-- falsificou documentos para pagar um valor menor de taxas cobradas para autorizar a construção de prédios. A taxa em questão é a outorga onerosa, dispositivo que permite a construção de imóveis acima do limite previsto, mediante pagamento à prefeitura. Por conta das fraudes, a Prefeitura de São Paulo promete interditar a partir desta terça-feira (30) as obras de 21 prédios, alguns deles de alto luxo, nas zonas leste e oeste da cidade. Os responsáveis pela Wall Street não responderam aos oito recados deixados pela Folha na empresa ontem.
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