Índios esperam fechar ainda nesta sexta-feira um
acordo com empresa e governo do estado.
(Foto: Cléverson Veronese / TopNews)
Aproximadamente 150 índios que invadiram há três dias a Usina Hidrelétrica Dardanelos, em Aripuanã, a 976 km a noroeste de Cuiabá, aguardam receber ainda nesta manhã de sexta-feira (10) a proposta acordada entre empresa e o governo do estado. Os índios afirmam que não estaria sendo cumprido um acordo firmado em 2010. O líder indígena, Amadeu Cinta Larga, disse que a invasão é pacifica.
A Empresa Energética Águas da Pedra, responsável pela usina, contestou as informações repassadas pelos índios. A empresa informou por meio de nota oficial que está adimplente com o termo celebrado em julho do ano passado. O termo trata de compensações para as famílias indígenas que vivem próximo a usina, entre outras questões.
A assessoria de imprensa da empresa adiantou que os diretores da empresa e os membros do governo do estado já produziram um termo que será apresentado aos indígenas, do interior de Mato Grosso. "Queremos conhecer a proposta que eles vão apresentar para os índios", comentou o líder indigena.
Ainda conforme a empresa, já foi oferecido às etnias barcos, motores de popa e caminhonetes, além de carteiras de habilitação e exames médicos não disponíveis na rede pública.
A invasão
Essa é a segunda vez que os índios invadem a usina de Dardanellos. No ano passado, trabalhadores foram pegos como reféns durante uma invasão. Desta vez, os líderes indígenas afirmam que a ocupação é pacifica. A ocupação iniciou com 80 índios. Agora, 150 indígenas estão acampados em frente a usina. Todos os trabalhadores saíram e as máquinas estão paradas, todas lá dentro da empresa, comentou Amadeu Cinta Larga.
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