Vencedora em 2009 de uma licitação que está sendo alvo de denúncias de formação de cartel e superfaturamento, a empresa Toesa Service assinou contratos (incluindo aditivos) com a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil, desde 2008, no montante, de R$ 34,8 milhões. O total é 274 vezes maior do que a companhia recebeu (R$ 127 mil), na gestão anterior, por contratos assinados com a mesma pasta. Entre 2003 e 2006, a Toesa recebeu de todas as secretarias do Executivo menos de R$ 2 milhões.
O levantamento foi feito pelo gabinete do deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), com base nos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem) um registro de despesas e receitas do Executivo.
O crescimento vertiginoso coincide com o período após a posse do advogado Cesar Romero Viana Júnior, que em 2007, assumiu a subsecretaria-executiva da Saúde. Uma de suas atribuições era comandar as licitaçõ acompanha o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, desde os tempos em que Côrtes era diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Cesar foi exonerado por conta de denúncias de superfaturamento num contrato vencido pela Toesa. O objeto era a manutenção de carros usados no combate à dengue um montante de R$ 4,98 milhões.
- Se houve um superfaturamento desse contrato, todos os demais (feitos na atual gestão) merecem uma inspeção do Tribunal de Contas. Se uma maçã está podre, as demais também podem estar - disse Luiz Paulo Corrêa.
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