Enem pode ser único critério de seleção de estudantes nas Universidades

Enem pode ser único critério de seleção de estudantes nas Universidades

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:30

Brasília - As universidades federais começam a debater internamente a adesão ao novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma única de seleção para ingresso de novos estudantes. Pelo menos uma instituição já decidiu que vai deixar a mudança para depois. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) manteve o seu vestibular próprio para 2010.

O reitor Carlos Alexandre Netto anunciou que, por enquanto, a instituição vai manter o atual modelo de ingresso porque, segundo ele, a UFRGS tem um um vestibular estruturado há muito tempo e uma grande demanda que precisa ser considerada em caso de mudança.

O reitor salientou, entretanto, que a universidade apóia as mudanças propostas pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo ele, os próximos vestibulares deverão incorporar o novo vestibular, mas não como única forma de seleção. O modelo a ser adotado pela instituição deve ser definido em julho, em reunião dos conselhos superiores da universidade.

O modelo do vestibular unificado para as universidades federais foi proposto pelo Ministério da Educação (MEC) no mês passado. A intenção é reformular o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para que ele sirva como processo seletivo para todas as instituições. Os testes seriam de linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas, cada um com 50 itens, e uma redação.

A proposta foi já foi apresentada aos reitores das instituições federais de ensino superior, que agora devem decidir se aderem ou não ao modelo.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi uma das primeiras a se manifestar favorável à adesão da proposta ainda para este ano. Segundo o reitor Naomar Almeida Filho, o novo modelo do Enem deverá ser implantado como forma de seleção na instituição ainda para 2010, mas somente para os cursos de bacharelado interdisciplinar. São 900 vagas para quatro grandes áreas: artes, saúde, humanidades e ciência e tecnologia. Apesar da manifestação do reitor, a mudança precisa ser aprovada pelo conselho superior da universidade.

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