Entrei no pronto-socorro porque tinha segurança, diz rapaz agredido

Entrei no pronto-socorro porque tinha segurança, diz rapaz agredido

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:10

O auxiliar de serviços gerais Alaelson Santana de Queiroz, de 23 anos, que foi agredido na última quinta-feira (14) em um pronto-socorro de Ribeirão Bonito, a 263 km de São Paulo, prestou depoimento no início da tarde desta terça-feira (19) na delegacia da cidade.

 

O jovem disse que entrou na unidade de saúde para tentar escapar da agressão de um grupo de rapazes. “Tinha quatro seguranças lá. Pensei assim: quando eles veem uma confusão, eles chamam a polícia. Pensei que eles podiam me ajudar”, afirmou ao G1 .

A agressão foi gravada pela câmera de segurança da recepção. As imagens, divulgadas nesta segunda-feira (18), mostram quando a vítima entra no centro médico, seguida pelo grupo de rapazes. Os agressores dão socos, chutes e usam uma barra de ferro. O rapaz desmaia e é socorrido por funcionários do hospital.

Queiroz disse que ainda sente dores no corpo, mas não teve nenhuma fratura. “Fiquei muito abalado. Só acordei na Santa Casa, em São Carlos. Ainda dói o corpo, mas ainda bem que não quebrou nada”, disse o jovem, que também trabalha como catador de laranjas.

Alaelson contou que estava bebendo caipirinha quando colegas contaram que alguém do grupo que o agrediu tinha feito uma afirmação que lhe desagradou. O delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa disse que as investigações concluíram que ele buscou uma faca em um bar, próximo à quadra, e deu um golpe em um rapaz.

O auxiliar de serviços gerais não se lembra de detalhes sobre a faca. “Tem uma parte que eu lembro. Tem outra que não”, disse. Alaelson afirmou que não é a primeira vez que se envolve em confusão, mas afirmou estar arrependido.

“Agora eu só vou beber refrigerante. Em confusão eu não vou me envolver mais. Só se mexerem comigo”, declarou.

Dos sete rapazes que aparecem no grupo de agressores, quatro estão sendo investigados por terem sido flagrados no vídeo batendo na vítima. Eles têm entre 18 e 23 anos, e dois deles já têm passagem pela polícia.    

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