Equipes tentam chegar a local ainda isolado em Petrópolis

Equipes tentam chegar a local ainda isolado em Petrópolis

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:00

Equipes de resgate trabalham nesta sexta-feira (14) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, para conseguir acessar uma localidade conhecida como Ponto Final, no Vale do Cuiabá, em Itaipava. Há notícias de que lá há 22 pessoas desaparecidas. Para o trabalho, serão utilizados três retroescavadeiras e 60 caminhões.

Bombeiros conseguiram acessar nesta sexta, um local próximo dali chamado Cantagalo, onde um adolescente de 14 anos está desaparecido. Na quinta, foi necessário cinco horas para avançar 6 km na mata da região. A corporação pede que as pessoas evitem circular de carro pela área para não ajudar no tráfego das equipes de resgate.

Mortos passam de 500

Segundo números da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e das prefeituras, o número de mortos já passam de 500 na região . Com isso, agora são cinco cidades da Região Serrana com registros de mortes após as chuvas.

Nesta manhã, 225 homens da Força Nacional de Segurança chegaram à Região Serrana do Rio de Janeiro. Eles vão auxiliar nas buscas por vítimas e na manutenção da ordem pública nas áreas atingidas pelos temporais no estado, principalmente em Teresópolis, onde foram registrados saques .

De acordo com informações da assessoria de comunicação da prefeitura de Teresópolis, foram registrados nessa manhã dois assaltos a lojas do Centro, próximas à Calçada da Fama, a mais importante área de comércio da cidade. Comerciantes chegaram a fechar as portas

O prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, anunciou nesta sexta-feira que a reconstrução da cidade custará mais de R$ 500 milhões .

Maior tragédia da história

Esta já é considerada a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.

No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Em SP, durante o primeiro trimestre de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes. Relembre outras tragédias .

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