O futebol acaba de abrir uma porta para a ressocialização. O Comitê Organizador da Copa do Mundo do Brasil e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assinaram um convênio para que ex-presidiários trabalhem na obras para 2014. A ideia é fazer com que as empresas interessadas sigam o mesmo caminho.
"Agora, o comitê vai fazer um mutirão junto às empresas para a que elas dediquem parte da sua força de trabalho aos ex-detentos", disse Ricardo Teixeira, presidente do comitê.
O movimento começou há pouco mais de um ano, quando o CNJ deu início aos "Mutirões Carcerários". Por intermédio deles, presos têm suas penas revistas. "É o caso de presos que já haviam cumprido a pena e que estavam esquecidos nos presídios, ou pessoas que ficaram além do tempo razoável presas provisoriamente", explicou o presidente do CNJ, Gilmar Mendes.
Nesse período, a Justiça do Rio de Janeiro analisou 2.636 processos criminais e libertou 605 detentos. Um destino provável dos futuros beneficiados deverá ser o Maracanã, que a partir de 2010 vai passar por reformas para a Copa de 2014.
"Tenho certeza de que a expectativa de muitos detentos é estar trabalhando nas diversas obras de 2014", concluiu Teixeira.
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