A jovem Gildenice Cruz da Silva, de 22 anos, morreu no fim da tarde de sábado (2) à espera de atendimento no Pronto-Socorro e Maternidade de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Um médico ainda tentou salvá-la, mas não foi possível. A família afirma que ela ficou horas no hospital e só foi atendida quando caiu no chão.
De acordo com Tatiane Cruz da Silva, irmã de Gildenice, ela estava com dificuldade para respirar desde sexta-feira (1) à noite. Na manhã de sábado, ela foi levada com a ajuda de vizinhos para o Pronto-Socorro. Às 18h, Gildenice morreu. No documento da funerária, a causa da morte é insuficiência respiratória aguda e broncoespasmo.
Enquanto esperava pelo atendimento médico, Gildenice passou por várias triagens. Segundo a irmã que estava com ela, a ficha preenchida quando elas chegaram foi perdida e a jovem debilitada ainda teve que fazer um novo cadastro.
O corpo foi levado para Itiruçu, no interior da Bahia, onde vivem os pais dela. O dinheiro para o traslado foi emprestado pela patroa de Tatiane. As irmãs não puderam viajar para acompanhar o entrerro.
No Pronto-Socorro do Hospital e Maternidade Antena, as reclamações sobre demora no atendimento são recorrentes.
O relojoeiro Mauro de Morais foi até o Pronto-Socorro para reclamar do atendimento que recebeu dias antes. Ele foi liberado pelos médicos, mas teve que ser operado no Hospital das Clínicas.
O administrador do Pronto-Socorro e Maternidade de Taboão da Serra, João Carlos de Oliveira, negou que a jovem tenha morrido sem atendimento. Ele também descartou que a ficha da paciente tenha sido preenchida duas vezes. O administrador afirmou ainda que o corpo clínico do hospital é completo e que não há demora no atendimento.
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