Famílias continuam sendo retiradas de área de risco na Zona Oeste do RJ

Famílias continuam sendo retiradas de área de risco na Zona Oeste do RJ

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

Após o desabamento que matou quatro pessoas numa comunidade em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, a prefeitura dá continuidade, nesta sexta-feira (28), à retirada de famílias em áreas de risco.

Segundo o subprefeito da Barra e de Jacarepaguá, Tiago Mohamed, foram identificadas 40 casas em risco iminente de desabamento. Na quinta-feira (27), 12 famílias foram retiradas. Até o fim de semana, mais 28 serão removidas. Os moradores receberão aluguel social no valor de R$ 400.

Vamos continuar a remoção durante toda a sexta-feira e se precisar trabalharemos no final de semana também, disse o subprefeito. Ao todo, 240 casas serão interditadas.

Das cinco pessoas que estavam na casa que desabou, bombeiros conseguiram resgatar com vida um menino, Maique Ribeiro Pereira da Silva, de 6 anos de idade, ainda de madrugada. Ele foi levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e não corre risco de morrer, apesar da grande quantidade de fraturas pelo copo.

Vizinhos contaram que, desde a interdição, a família Pereira vinha negociando com a prefeitura a mudança para uma casa mais segura, mas que o valor de R$ 20 mil oferecido pelo órgão era baixo para a compra de um outro imóvel.

A prefeitura informou que o dono da casa tinha optado pela compra assistida de um novo imóvel. “O questionamento do valor pode ser feito, mas isso não pode ser justificativa para continuar no imóvel interditado”, afirmou o subprefeito Tiago Mohamed.

Casa já tinha sido interditada

A casa também já tinha sido interditada em janeiro deste ano. A família Pereira já estava de partida. Segundo vizinhos e parentes, ela receberia na quinta-feira (27) o dinheiro para providenciar a mudança para uma nova casa. Mas não deu tempo de fazer a mudança.

Bombeiros do quartel de Jacarepaguá encontraram pela manhã os corpos das vítimas. Eles foram identificados como: o pai Marcelo Gonçalves Pereira, de 33 anos, da mãe Silvana Ribeiro da Silva, de 28 anos - completados na quarta-feira (26) -, do filho Nicolas Ribeiro Perira da Silva, de 5 anos e do primo de Marcelo, José Gonçalves dos Santos, que não teve a idade revelada.

Água, lama e escombros dificultaram o trabalho de resgate dos corpos. Segundo bombeiros, choveu forte na região durante a noite de quarta-feira (26), por cerca de 40 minutos, mas a casa desabou depois que a chuva já tinha parado.  

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