Moradora contou que não conseguiu dormir por causa do susto
(Foto: Tatiane Queiroz/ G1 MS)
A costureira Rosélia Pereira dos Santos, 42 anos, levou um susto ao se deparar com uma cobra na sala da casa onde mora, no bairro Jardim Colibri, em Campo Grande. Segundo a moradora, a "visita inesperada do animal", aconteceu na noite de quinta-feira, por volta das 20 horas (horário de MS).
Eu estava costurando e meu marido estava mexendo no computador. De repente minha filha entrou na sala e começou a chorar e a gritar pedindo socorro por causa da cobra. Foi um grande susto, contou a Rosélia ao G1 .
Para impedir que a cobra continuasse andando pela casa, Eliel Pereira Sena, marido de Rosélia, pegou um pedaço de madeira e golpeou o animal. Depois de se certificar que a cobra estava morta, ele a colocou em um vidro com álcool. A costureira afirmou ainda que, por causa do susto, não conseguiu nem dormir. Olhei embaixo das camas e dentro de todas as gavetas e armários da casa para ver se tinha alguma outra cobra. Por sorte não encontramos nada, disse.
Reclamações
Rosélia e Eliel afirmaram ao G1 que já encontraram outros animais peçonhentos na casa como escorpiões e aranhas. Eles atribuem a situação às condições de limpeza e estrutura do bairro.
Nossa rua não é asfaltada e tem muitos matagais e terrenos baldios abandonados no bairro, afirmou Rosélia. Ela lembrou ainda que já foram feitas algumas limpezas no bairro, mas que foram insuficientes, pois o mato voltou a crescer.
Cobra, conhecida como falsa coral, tem aproximadamente um
metro de comprimento e não é venenosa (Foto: Tatiane Queiroz)
Cobra
A cobra encontrada pelos moradores é conhecida como falsa coral e não é venenosa, segundo Paula Helena Santa Rita, coordenadora do biotério (viveiro de animais) da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande.
A especialista informou ao G1 que é comum a ocorrência de espécies de falsas corais no perímetro urbano da cidade e que, com a proximidade do verão, o encontro com esses animais passa a ser mais frequente, por conta do período de reprodução das espécies.
Segundo Paula Helena, essas espécies usam as galerias subterrâneas para se esconder e elas podem viver em qualquer local onde tenha terra ou formigueiros. "Os matagais são os lugares ideiais porque, além de abrigo, encontram oferta de alimentos como minhocas, insetos e pequenos roedores, explicou.
A especialista orienta que, quando o animal sai do habitat e vai para casas ou estabelecimentos, o mais recomendado é que as pessoas não tentem capturar o animal e entrem em contato com órgãos competentes, como Policia Militar Ambiental, Centro de Controle de Zoonoses ou Corpo de Bombeiros.
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