A greve dos policiais civis do Entorno chega ao quinto dia e deixa investigações paradas em 19 cidades. Nenhuma ocorrência tem sido registrada a não ser em caso de flagrante.
Agentes e escrivães da Polícia Civil do Entorno do Distrito Federal entraram em greve nesta segunda-feira (29) . Eles pedem reajuste da gratificação de R$ 276 para R$ 800. Também reivindicam promoção automática para agentes e escrivães, aumento do efetivo e melhor estrutura de trabalho.
No Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Luziânia, que também é responsável pelas áreas de Cristalina, Jardim Ingá e Cidade Ocidental, o plantão desta quinta-feira (1º) foi cumprido.
Na parede do centro, no entanto, um informativo alertava que o atendimento só está sendo feito em caso de flagrante. A escolta policial segue a mesma regra e as investigações estão suspensas até o fim da greve.
O delegado Pedromar de Souza diz que o trabalho fica prejudicado. Os delegados não estão em greve, mas, da forma como a greve está, nós ficamos impedidos de determinar qualquer fato que não esteja contemplado dentro da instrução normativa, afirmou.
Em Águas Lindas, mais de cem boletins de ocorrência deixaram de ser registrados nesta semana, o que deve sobrecarregar o sistema após o fim da paralisação.
Os policiais civis dizem que só voltam a trabalhar depois que as reivindicações forem atendidas pelo governo.
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