Funcionários grevistas da Universidade de São Paulo (USP) fecharam o portão principal da Cidade Universitária, na Zona Oeste, na manhã desta quinta-feira (7) contra o desconto dos dias parados. Eles cruzaram os braços há mais de dois meses.
Os manifestantes têm cartazes e cantam na portaria central. A situação é tranquila, como mostrou o Bom Dia São Paulo. Alguns estudantes e funcionários pulam uma grade de segurança para não ter que dar a volta para entrar.
Veja as linhas que estão com o trajeto alterado por causa do prostesto:
177H/10- Metrô Santana-Butantã /USP
701 U/10 - Metrô Santana-Butantã /USP
702 U/10 - Butantã USP/ Terminal Parque Dom Pedro II
7181/10 - Cidade Universitária-Terminal Princesa Isabel
7411/10 - Cidade Universitária- Praça da Sé
7725/10 - Rio Pequeno-Terminal lapa
8012/10-Metrô Butantã-Cidade Universitária
8022/10- Metrô Butantã-Cidade Universitária
Protestos
Desde a tarde de segunda-feira (4), eles protestam contra o corte do ponto. Cerca de 300 funcionários grevistas fecharam a entrada da reitoria e bloquearam também: o Centro de Práticas Esportivas, ao Departamento de Tecnologia e Informação, à Administração Central e à Prefeitura do Campus. Os restaurantes centrais e as três creches também foram fechados. Na terça-feira (5), manifestantes acamparam no campus.
Greve mais longa dos últimos dez anos
A greve de docentes e funcionários começou em 27 de maio e já é a mais longa dos últimos dez anos. As três categorias da USP reivindicam a derrubada do congelamento de salários proposto pelos reitores da USP, da Unesp e da Unicamp, que negociam com os sindicatos por meio do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). Em 3 de setembro, está prevista uma reunião para mais uma rodada de negociações entre as representantes das universidades e os sindicatos dos trabalhadores.
Nesta segunda-feira, algumas unidades da USP voltaram às aulas, mas outras permaneceram em greve. Foi o caso da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), onde os professores realizaram debates com os estudantes dos cursos para apresentar os motivos da greve e um calendário de aulas públicas e debates durante a semana.
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