Foi realizada ontem, em Curitiba, a 16.ª edição do Grito dos Excluídos, promovido pela Arquidiocese da capital, pastorais, movimentos e organizações sociais. Com o tema Onde estão nossos direitos? Vamos ás ruas construir um projeto popular e o lema Vida em primeiro lugar, a mobilização teve como intuito incentivar a todos os cidadãos a se inserirem em lutas que resgatem esperanças para a transformação social.
Durante a manhã, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), participantes do Grito se reuniram em um centro social marista e realizaram uma caminhada por ruas próximas.
No Dia da Independência, é importante conscientizar as pessoas sobre a crescente exclusão social que se faz presente em nosso País. O Grito dos Excluídos visa chamar a atenção para a necessidade de garantia de direitos básicos - como moradia, segurança, lazer, saúde e educação - a todos os cidadãos, disse a secretária executiva das pastorais sociais da Arquidiocese de Curitiba, Inês Zanin.
Em paralelo ao Grito, foi realizado o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, através do qual as pessoas puderam opinar se são contra ou a favor de, no Brasil, ser estabelecido um limite de tamanho á propriedade.
A falta de acesso á terra também é motivo de exclusão social. Atualmente, no Brasil, só tem acesso á terra quem tem dinheiro. Devemos ser a favor do estabelecimento do limite da propriedade, principalmente no que diz respeito a áreas improdutivas. A dificuldade de acesso á terra contribui com a favelização das cidades e diversos outros problemas sociais. É preciso garantir qualidade de vida e dignidade a todos.
A estimativa é de que tenham participado do Grito, em Curitiba, cerca de mil pessoas. Mobilizações semelhantes, com os mesmos tema e lema, também ocorreram em outras cidades do País, principalmente nas capitais.
Postado por: Thatiane de Souza
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