O governo estadual do Paraná anunciou que a partir de setembro não vai mais cobrir os gastos com pagamentos de plantões de médicos feitos à distância na cidade de Londrina, no Norte do estado. Nos últimos três meses, a gestão estadual assumiu esta responsabilidade que é do município.
A prefeitura, entretanto, afirmou que não possui recursos para reassumir a despesa, que é de, aproximadamente, R$ 560 mil por mês. Nos plantões à distância, os médios ficam a disposição e em caso de ocorrências graves são acionados. Segundo Márcio Nishida, representante da Secretaria Municipal de Saúde, por questões orçamentárias e financeiras, não há recursos suficientes para repassar o montante.
Nishida disse também que o município está negociando com os hospitais o valor deste serviço.
Diante da possibilidade de não receber, o Hospital Evangélico afirmou que pode suspender os atendimentos de urgência e emergência a partir de quinta-feira (1). Nos últimos anos os prontos socorros foram fechados várias vezes devido o impasse entre prefeitura e hospitais.
O promotor de saúde de Londrina, Paulo Tavares, informou que o Ministério Público que nesta semana haverá uma reunião com os hospitais e com a Secretaria da Saúde. Sempre no sentido de salvaguardar os interesses e os direitos da população e usuário do Sus, afirmou Tavares.
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