Jovem morreu após coleta de medula para doação na
segunda-feira (Foto: Reprodução/TV Tem)
O Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, informou nesta quarta-feira (6), que suspendeu a coleta de medula óssea após a morte da estudante de Luana Neves Ribeiro, na segunda (4). Os doadores voluntários de medula serão encaminhados para outros centros de coleta. Segundo o hospital, a suspensão é por tempo indeterminado.
A instituição abriu uma sindicância interna para apurar as causas da morte da jovem. Luana foi internada para fazer uma doação de medula óssea, que ajudaria outro paciente a sobreviver. Até esta quarta, o hospital ainda não sabia o que causou a morte dela. A equipe que fez o atendimento afirmou apenas que a jovem entrou em choque após a colocação do cateter que seria usado para a doação. A previsão é de que o laudo conclusivo fique pronto na terça-feira (12). Luana morreu duas horas depois de ter o cateter inserido na veia jugular, que passa pelo pescoço. Esse procedimento em que as células-tronco são colhidas na corrente sanguínea só é feito em 20% dos casos. Ela foi selecionada para ser doadora porque exames de sangue comprovaram que era compatível com um paciente do Rio de Janeiro, que precisava do transplante.
A medula óssea é um material gelatinoso que fica no interior dos ossos. É lá que são produzidos, principalmente, os glóbulos brancos e vermelhos que transportam oxigênio e agem na defesa do organismo.
Para fazer a doação do material é preciso preencher um cadastro em qualquer hemocentro e coletar uma pequena quantidade de sangue. As chances de se encontrar voluntários compatíveis são de uma para cada 100 mil.
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