Idosa de 77 anos desaparece de asilo em Santa Luzia, na Grande BH

Idosa de 77 anos desaparece de asilo em Santa Luzia, na Grande BH

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:50

Uma idosa de 77 anos, que vivia há seis anos em um asilo em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e que sofre do mal de Alzheimer, desapareceu na última sexta-feira (25). O Corpo de Bombeiros fez buscas pela mulher durante o fim de semana.

No dia do desaparecimento, Dona Neponésia Barbosa Monteiro, conhecida como Dona Neca, usava calça de moleton azul, blusa branca, casaco marrom e sapatos pretos. A idosa foi vista pela última vez em frente ao quarto onde dormia, às 10h30 da última sexta-feira (25). Às 11h10, o desaparecimento foi constatado, de acordo com informações do asilo.

Segundo parentes da mulher, a família foi avisada quatro horas após o desaparecimento. A senhora sofre de mal de Alzheimer e tem dificuldade para se locomover por causa de um problema de circulação na perna. Ainda de acordo com familiares, por causa do Alzheimer, Dona Neca só se lembra dos nomes dos filhos e dos netos, mas não sabe dizer, por exemplo, onde eles moram, nem o endereço do asilo em que vive atualmente, caso seja encontrada.     Nadir Monteiro Barbosa, filho da desaparecida, diz que os responsáveis pelo asilo teriam dito que o sumiço da senhora é um mistério. “Ele chegou a falar até que parece que o chão se abriu e ela entrou dentro, é um mistério”, disse.

Ainda segundo informações da família, os pacientes só podem sair do asilo se estiverem acompanhados de um funcionário ou parente. Familiares relatam, ainda, que a idosa nunca deu sinais que estava insatisfeita com o local. A instituição possui apenas uma portaria e um porteiro faz a segurança das 7h às 19h, segundo informações do asilo.

Os responsáveis pelo asilo informaram que devem falar sobre o caso nesta segunda-feira (28). A Polícia Civil informou que vai investigar o caso, assim que a ocorrência for encaminhada pela Polícia Militar (PM), que ainda está responsável pelo caso. A Delegacia de Pessoas Desaparecidas da capital não funciona nos fins de semana e, durante este período, as investigações são de responsabilidade das Delegacias Seccionais que recebem as denúncias de desaparecimento, de acordo com a delegada Cristina Coelli.    

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