O incêndio no Mercado São Sebastião , na Penha, Zona Norte do Rio, foi controlado, segundo informou o quartel do Corpo de Bombeiros do bairro na manhã desta quinta-feira (22). Ninguém ficou ferido. As equipes fazem agora o trabalho de rescaldo, para assegurar que não surjam novos focos do fogo. As chamas, que começaram na tarde de quarta-feira (21), foram combatidas por equipes de cinco quartéis . Por causa do vento forte que atingiu a cidade, o trabalho das equipes foi dificultado. Segundo a Secretaria municipal de Assistência Social (SMAS), algumas pessoas perderam seus imóveis devido ao incêndio. A secretaria também informou que uma equipe foi para o local e irá fazer um cadastro das famílias que perderam as casas, ao redor do mercado. Ainda segundo a Secretaria, as pessoas que não têm para onde ir, serão encaminhadas para um abrigo.
Moradora perdeu a casa
A dona de casa Michele Rodrigues Vieira, de 22 anos, que mora na Rua da Batata, perto do local do incêndio, acredita que o fogo tenha começado no lixo . No local, há várias casas ao redor do mercado.
Moradora diz que perdeu tudo no incêndio
(Foto: Carolina Lauriano/G1)
Segundo ela, e também outros moradores, não há coleta de lixo na região e, por isso, a prática de juntar o lixo e queimar é comum.
Essa não é a primeira vez que isso acontece. Há dois meses também teve fogo aqui. Mas dessa vez queimou tudo, eu perdi tudo, disse ela na quarta-feira, afirmando que ainda outras três casas teriam sido atingidas.
Procurada pelo G1 , a assessoria da Comlurb informou, por meio de nota, que "a coleta domiciliar na Comunidade do Mandacaru é realizada às terças, quintas e sábados. E segundo informações do próprio Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, o fogo começou porque existiam pallet de madeira depositados irregularmente no logradouro público. Mais precisamente, na Rua da Batata".
A também dona de casa Cláudia dos Reis, de 36 anos, estava com os seis filhos na hora em que o fogo chegou em sua casa. "Não sobrou nada, nem documentos", disse ela, em frente às cinzas do que sobrou do barraco onde vivia.
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