Indústria leva a presidenciáveis proposta de dobrar renda do brasileiro a cada 15 anos

Indústria leva a presidenciáveis proposta de dobrar renda do brasileiro a cada 15 anos

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

A CNI (Confederação Nacional das Indústrias) irá propor aos pré-candidatos à presidência da República a meta de dobrar a renda per capita (renda anual de cada brasileiro) a cada 15 anos, e não a cada 21, como ocorre hoje. O documento elaborado setor industrial foi apresentado nesta quinta-feira (20) em Brasília.

Intitulado A Indústria e o Brasil - Uma Agenda Para Crescer Mais e Melhor, o documento da CNI contém esta e outras metas para serem entregues a Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) no debate entre os presidenciáveis, promovido pela confederação e marcado para a próxima terça-feira (25).

De acordo com a CNI, é possível elevar a renda per capita brasileira dos atuais R$ 19.620 (US$ 10.465) para R$ 37.500 (US$ 20.000) em 2025, quando se equipararia à renda per capita atual de Portugal, Hungria e Arábia Saudita.

A receita para dobrar a renda per capita em 15 anos é, de acordo com a CNI, manter o PIB (Produto Interno Bruto - ou soma das riquezas produzidas no país) crescendo a uma taxa de 5,5% ao ano. Com a crise financeira mundial, o crescimento do PIB no ano passado foi negativo em 0,2%, de acordo com o IBGE.

Com crescimento da economia brasileira de 5,5% ao ano, a renda per capita subiria 4,5% ao ano, de acordo com a CNI. E neste caso, a indústria estaria no centro da estratégia de crescimento, porque ''tem alto impacto na produtividade da economia''. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, falou sobre a meta.

- Nas últimas décadas o crescimento per capita no Brasil foi de 0,5%, com isso levaríamos 137 anos para dobrar a renda. Depois passou para 3,4% % e com isso poderíamos dobrar em 21 anos. Agora acreditamos que podemos crescer mais e com um ritmo sustentável e com isso dobrar a renda em 15 anos. A indústria tem papel fundamental nisso. Os países que crescem com a indústria crescem muito melhor.

Em função da crise financeira mundial, o crescimento do PIB no ano passado foi negativo em 0,2%, de acordo com o IBGE. Para este ano, a previsão do governo é de que o PIB tenha crescimento de 5,2%. O governo já estuda uma elevação da previsão para até 6%. O mercado já prevê alta de até 7%.

Por Mariana Londres

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