Inmetro alerta consumidor para riscos de brinquedos piratas

Inmetro alerta consumidor para riscos de brinquedos piratas

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

Brinquedos nem sempre são garantia de diversão. Muitas vezes, podem representar risco e causar uma série de acidentes. Para ajudar os pais a escolher produtos adequados, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançou ontem, dia 15, Dia do Consumidor, uma cartilha educativa.

A cartilha do Inmetro é distribuída gratuitamente e pode ser acessada pela internet. Além do Rio de Janeiro, a revista será disponibilizada pela regionais do órgão em outros estados.

Elaborada em formato de gibi, a revistinha traz cenas de uma família e adverte sobre os riscos de brinquedos pirateados, que podem conter componentes tóxicos ou inseguros, alerta sobre a importância de seguir as recomendações das embalagens e de comprar produtos adequados para cada idade.

O chefe de Orientação e Incentivo à Qualidade do Inmetro, Luiz Carlos Monteiro, responsável pela cartilha, diz que muitas instruções são conhecidas dos pais, mas que é importante frisá-las. Além do respeito à faixa etária recomendada, destaca cuidados com a rede de energia e a necessidade de sempre se checar as condições dos brinquedos.

"É preciso estar atento. Brinquedos voltados para crianças de 6 anos nas mãos de crianças de 6 meses são perigosos. Podem conter peças que possam ser engolidas, além de o brinquedo não ser atrativo para as pequenas", afirmou.

Para Monteiro, conferir se o produto tem o selo do Inmetro, que testa a qualidade e a segurança de produtos, também ajuda a evitar acidentes, mas a melhor forma de evitar problemas é supervisionar sempre a brincadeira. "O pai tem que estar ao lado. Não se pode usar o brinquedo como uma babá", reforçou.

A consumidora Carla Faria, que é mãe e participou da divulgação da cartilha em um shopping do Rio, aprovou as dicas. Para ela, as orientações estão apresentadas de forma didática e podem ajudar a todos. "As lojas e os camelôs não têm essa preocupação. É bom a gente ser informada de alguma forma", afirmou.

Por: Isabela Vieira

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