Inquérito policial que apura causas do acidente da Renascer intima mais 17 testemunhas para depoimento

Inquérito policial que apura causas do acidente da Renascer intima mais 17 testemunhas para depoimento

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

Inquérito policial que apura causas do acidente da Renascer intima mais 17 testemunhas para depoimento

A Polícia Civil de São Paulo, por meio da 1ª Delegacia Seccional, começou a montar, na última segunda-feira, 19 de janeiro, as peças da investigação sobre o desabamento do teto da sede da Igreja Renascer em Cristo. Dez testemunhas já foram ouvidas pela polícia, todas elas fiéis, e outras 17 pessoas foram intimadas para prestar depoimento nos próximos dias. Caso seja comprovada culpa, os responsáveis podem ser indiciados até por homicídio doloso.

O delegado Dejar Gomes Neto, titular da 1ª Seccional, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, 20, e comentou o início das investigações sobre o caso. Segundo ele, "a idéia é ouvir todas as pessoas que tiveram alguma ligação com o acidente, desde as vítimas até os responsáveis pela liberação do alvará de funcionamento da sede da igreja". Serão ouvidos também membros da igreja e profissionais responsáveis por eventuais obras no imóvel.

Até o momento, o inquérito policial conta com duzentas páginas, dividas entre fotos do local e informações de testemunhas, que começaram a ser colhidas no mesmo dia do acidente. Foram ouvidas dez pessoas, entre vítimas do acidente e membros da igreja. O local mais afetado pelo desmoronamento foi a região central do imóvel. "O teto da igreja começou a ruir no lado esquerdo do altar e quem estava nas laterais foi menos atingido", disse o delegado.

O laudo pericial, peça considerada fundamental na montagem do inquérito e sob responsabilidade do Instituto de Criminalística (IC), irá constatar tecnicamente as causas do desabamento do teto da Renascer. Por isso, desde domingo, 18, data do acidente, os peritos já começaram a retirar materiais para análise técnica da estrutura do templo. Para o delegado Dejar, esse recolhimento de evidências deve acontecer à medida que é feita a demolição do local por uma empresa especializada, para facilitar o acesso dos peritos.

"A idéia da polícia é concluir o caso o mais rápido possível, e as investigações começam com apuração sobre as causas do acidente, seguida de lesão corporal grave. Porém, pode-se chegar ao indiciamento de culpados até por homicídio culposo ou doloso, caso sejam constatadas evidências de negligência, imprudência ou imperícia", explica.

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