Intenção é permanecer acampado até acordo, diz líder de professores

Intenção é permanecer acampado até acordo, diz líder de professores

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:34

Grupo de professores permanece acampado no Centro do Rio (Foto: Thamine Leta/G1)

  O acampamento montado por professores estaduais em frente à Secretaria de Educação, na Rua da Ajuda, no Centro do Rio, só será desfeito após um acordo entre o governo e os sindicalistas. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (13) pelo coordenador geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) e líder do movimento, Danilo Serafim.

“Nossa intenção é permanecer acampados até que um acordo seja feito, até que as negociações sejam feitas. Cinquenta pessoas dormiram aqui nas barracas e outras chegaram bem cedo. Estamos nos revezando”, explicou Danilo.

Os grevistas reivindicam um aumento de 26% para professores e funcionários, incorporação imediata da gratificação da Nova Escola, descongelamento do plano de carreira dos funcionários e o direito de realizar eleições para diretores nas escolas.

Mais de 10 barracas foram montadas em frente ao

prédio da Secretaria de Educação

(Foto: Thamine Leta/G1)

  Com mais de 10 barracas de camping, cerca de 50 pessoas passaram a noite em frente ao prédio da Secretaria. Na terça-feira (12), o grupo invadiu o saguão do edifício do governo durante uma manifestação no Centro por melhores salários. Uma nova reunião entre os secretários estaduais de Educação, Wilson Risolia, e de Planejamento, Sérgio Ruy, e os professores está marcada para a quinta-feira (14).

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação, ao deixar o prédio na noite de terça, o secretário Risolia enfrentou represália dos manifestantes. Os professores teriam jogado pedras no carro do secretário.

Reposição de aulas

No dia 7 de julho, a Secretaria de Educação informou que os grevistas terão de repor as aulas perdidas durante a paralisação. Dessa forma, segundo o órgão, o governo não vai descontar os dias parados. Em nota oficial, a Secretaria informou que a decisão é da Justiça do Rio.          

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