Jorge Hage permanece como ministro-chefe da CGU

Jorge Hage permanece como ministro-chefe da CGU

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:02

O ministro Jorge Hage Sobrinho permanece à frente da Controladoria-Geral da União (CGU), posição que ocupa desde junho de 2006. O anúncio foi feito nesta terça-feira (21) por meio de nota divulgada pela assessoria de imprensa da presidente eleita Dilma Roussef.

O baiano de Itabuna, nascido em 5 de maio de 1938, é formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestre em Administração Pública pela University of Southern California (EUA) e em Direito Público pela Universidade Federal de Brasília (UnB).

Hage começou sua carreira como advogado, em Salvador, e, na sequência, migrou para a área acadêmica. Ele foi professor adjunto da UFBA entre 1962 e 1991 e exerceu diversas funções de direção e coordenação na instituição, tendo sido, inclusive, pró-reitor de Planejamento e Administração da universidade.

Na política, Hage já foi prefeito de Salvador e deputado estadual e federal pelo estado da Bahia. Em âmbito internacional, o ministro-chefe da CGU atuou como consultor internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) em missões na Argentina e Venezuela, além de já ter sido consultor também na Bolívia e Colômbia.

Hage ingressou por concurso público na magistratura do Distrito Federal, em 1991, exercendo a atividade em Brasília até o ano de 2001, quando então assumiu as funções de coordenador da Assessoria da Presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), em que ficou até 2003. Neste mesmo ano, assumiu a função de secretário-executivo da Controladoria-Geral da União.

Em 2006, poucos meses depois de assumir o cargo de ministro-chefe da CGU, Hage foi convidado a dar explicações à Comissão de Ética Pública da Presidência da República a respeito do uso do carro oficial durante um almoço em que foram traçadas estratégias de campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2008, ele prestou depoimento à CPI mista dos Cartões por uso do cartão corporativo para a manutenção de uma mesa de sinuca. Na ocasião, Hage explicou que a mesa era usada para o lazer dos motoristas. Para ele, a compra de uma mesa poderia ter sido contestada, mas o reparo não poderia ser questionado por se tratar então de patrimônio público.

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