Justiça do Rio nega habeas corpus a PMs do caso Rafael Mascarenhas

Justiça do Rio nega habeas corpus a PMs do caso Rafael Mascarenhas

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:07

O Tribunal de Justiça do Rio informou nesta quinta-feira (11) que o pedido de habeas corpus feito pela defesa dos policiais envolvidos no caso Rafael Mascarenhas, Marcelo Bigon e Marcelo Leal foi negado.

Os policiais militares estão presos e já foram denunciados por corrupção passiva . De acordo com a denúncia do Ministério Público, os PMs teriam cobrado R$ 10 mil de propina para liberar o motorista Rafael Bussamra, que confessou ter atropelado o jovem, após o acidente. Os dois policiais negam as acusações.

O estudante Rafael Mascarenhas, de 18 anos, filho da atriz Cissa Guimarães, morreu em 20 de julho , vítima de atropelamento no no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul, na pista sentido Gávea.

Expulsão

A Polícia Militar confirmou que os policiais envolvidos no caso Rafael Mascarenhas serão expulsos da corporação . A decisão foi tomada no último dia 5 de outubro pelo comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, que levou em conta as provas que indiciam os acusados, entre elas a de obter vantagem pecuniária.   Audiências   No dia 28 de setembro, a Justiça Militar realizou uma audiência para ouvir as testemunhas de defesa dos dois policiais militares acusados de cobrar propina.

No dia 9 de setembro, Rafael e Roberto Bussamra, testemunhas de acusação no processo, confirmaram em juízo as negociações para o pagamento de R$ 10 mil aos PMs, tendo pago, segundo eles, apenas R$ 1 mil.   Indiciamentos pela Polícia Civil

Rafael Bussamra foi indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra Rafael e também contra seu pai, seu irmão e seu amigo, Gabriel Ribeiro, que estava dirigindo outro carro no túnel.

De acordo com a delegada Bárbara Lomba, a pena para o motorista Rafael Bussamra pode chegar a 34 anos de prisão, somando os crimes de homicídio doloso, corrupção ativa, fuga e fraude processual.    

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