A Justiça negou em caráter liminar, nesta quinta-feira (18), os pedidos de habeas corpus de Hugleice da Silva e Jodimar Ximenes Gomes, acusados de envolvimento no aborto que levou a estudante Marielly Rodrigues à morte. O pedido, indeferido pela relatora Marilza Lúcia Fortes, ainda será votado pelos demais desembargadores da 1ª Turma Criminal.
Marilza ainda solicitou mais informações sobre o caso à Procuradoria Geral de Justiça.
O caso
A jovem desapareceu no dia 21 de maio. O corpo dela foi encontrado em um canavial em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, no dia 11 de junho. Na investigação, a Polícia Civil apurou que a vítima morreu em função de um aborto malsucedido.
Jodimar Ximenes é o suspeito de ter feito o procedimento em Marielly. No início do inquérito o cunhado da estudante negou envolvimento.
Os dois foram presos e Silva confessou que manteve relacionamento com a cunhada, negociou o aborto com o enfermeiro e levou a vítima para fazer o aborto. Ele nega que seja o pai da criança que Marielly esperava. Ximenes nega envolvimento no caso.
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