Justiça nega liberdade a policiais acusados de execução em cemitério

Justiça nega liberdade a policiais acusados de execução em cemitério

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:34

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou nesta terça-feira (12) o pedido de liberdade provisória a dois policiais militares acusados de executar um homem dentro de um cemitério de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, no dia 12 de março. Eles foram presos após uma mulher que visitava um túmulo presenciar o crime e narrar a execução à polícia pelo telefone.  

Os advogados dos acusados pediram que eles aguardassem em liberdade o julgamento do processo. Os desembargadores da 16ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP negaram o pedido. O relator, desembargador Alberto Mariz de Oliveira, defendeu em seu voto que a prisão dos policiais foi decretada “com base na necessidade de preservação da ordem pública, além do fato de estar evidenciada a gravidade do delito”, segundo o TJ-SP.

O processo corre na 2ª Vara Judicial de Ferraz de Vasconcelos. Eles respondem por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Uma moradora da cidade visitava a sepultura do pai e viu quando policiais militares entraram com o carro da polícia no cemitério, retiraram uma pessoa de dentro do veículo e atiraram contra ela. Com celular na mão, a denunciante ligou para o 190, relatou o ocorrido e indicou o prefixo do carro envolvido. A gravação ainda registrou o diálogo que ela teve com um dos policiais, que a abordou.

O juiz Márcio Ferraz Nunes recebeu a denúncia (acusação formal) oferecida pelo Ministério Público no dia 21 de março contra os policiais.          

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições