Leão tetraplégico já mexe o pescoço, diz dona do animal

Leão tetraplégico já mexe o pescoço, diz dona do animal

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:34

Leão Ariel mobiliza uma corrente de solidariedade na internet (Foto: Caroline Hasselmann/G1)

  O leão Ariel, que mobilizou uma corrente de solidariedade na internet, começou um novo tratamento que já o ajudou a mexer o pescoço, disse nesta segunda-feira (18) a dona do animal, Raquel Ferreira Borges da Silva. Com 3 anos, o felino atualmente está hospedado na casa de uma veterinária em São Paulo. Ele sofre desde o ano passado de uma misteriosa doença que o impede de mexer as patas.  

Segundo Raquel, Ariel melhorou com o auxílio da quiropraxia – técnica utilizada para tratar desordens nos sistemas nervoso, muscular e ósseo. "Ajudou a recolocar os ossos no lugar. Ele estava com o pescoço com contratura e estava paralisado, agora está móvel. Ele está respirando melhor, com a circulação melhor e comendo mais”, afirmou. O tratamento é feito com auxílio da acupuntura e a introdução de vitamina D na alimentação do leão.

Ariel será submetido nesta semana a um método terapêutico chamado plasmaférese, que consiste na separação de elementos do sangue, como anticorpos. De acordo com a proprietária do animal, uma empresa privada ofereceu o equipamento responsável pelo tratamento.

Nesta segunda (18), deve ser colhido sangue do leão. Com o material em mãos, especialistas tentarão encontrar animais compatíveis para começar a terapia. Segundo ela, zoológicos de São Paulo ofereceram animais para a doação de sangue.

“Esse tratamento limpa o sangue. Estou muito otimista porque sei que os resultados em humanos são positivos, com a recuperação rápida dos movimentos do corpo. São várias sessões”, disse Raquel. Os exames realizados anteriormente no animal são analisados por uma equipe especializada de veterinárias israelenses.

Problemas motores

O leão saiu de Maringá, cidade do interior do Paraná onde vivia, rumo a São Paulo no fim do mês passado em busca de uma solução para a doença que o deixou tetraplégico. Os primeiros sinais dos problemas motores começaram no último aniversário dele, em 2010. “Ao tentar pegar uma bola de ar, ele caiu e já me olhou com jeito diferente. Entendi que tinha se machucado."

Inicialmente, a fera começou a mancar e a apresentar dores. Exames foram realizados, mas não conseguiram identificar o que lhe afligia. “Começamos a pesquisar profissionais especializados em animais selvagens e chegamos até uma equipe médica em São Paulo, onde foram realizados exames. Ele fez ressonância magnética. É primeira vez que isso ocorre no Brasil, graças a uma empresa estrangeira que fez uma adaptação para ele."

De acordo com a “mãe” de Ariel, o leão teve primeiro as duas patas traseiras paralisadas. Após uma cirurgia realizada em dezembro, perdeu o movimento das outras duas patas. A cirurgia foi realizada depois que foi diagnosticada uma hérnia de disco. Há sete meses Ariel seguia em tratamento no Paraná com fisioterapia, hidroterapia, acupuntura e laserterapia.                

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