Óleo de fritura usado pode ser maléfico ao meio ambiente

Óleo de fritura usado pode ser maléfico ao meio ambiente

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:20

É impossível preparar alimentos fritos sem utilizar óleo de soja, de canola, de girassol ou similar. O produto é considerado indispensável à culinária, mas pode causar uma série de prejuízos ao meio ambiente quando descartado de forma incorreta.

Sem saber o que fazer com o óleo de cozinha usado, muitas donas de casa e mesmo funcionários de restaurantes e bares o despejam no ralo da pia ou o enterram no quintal. Com isso, o produto acaba atingindo os rios e poluindo a água.

“Ao jogar o óleo no ralo da pia, o primeiro problema que se tem é o incrustamento do produto na tubulação da casa, que irá gerar gastos com a limpeza do sistema hidráulico. Posteriormente, através da tubulação ou infiltração no solo (quando o óleo é enterrado), haverá contaminação da água”, comenta a engenheira química Adriana Carneiro, especialista em gerenciamento ambiental na indústria.

Segundo Adriana, o óleo fica sobre a superfície dos rios e gera uma sombra que não permite que a luminosidade chegue a microorganismos que vivem na água e fazem fotossíntese. Desta forma, estes microorganismos deixam de existir e dão origem a outros que não necessitam de luz. Estes degradam o óleo e acabam gerando o gás metano, que é considerado o gás do efeito estufa e muito mais poluente que o dióxido de carbono.

“Anualmente, no Brasil, são consumidos 9 bilhões de litros de óleo de cozinha. Deste total, apenas 2,5% têm destino adequado. Após tratado, o óleo pode ser transformado, por exemplo, em sabão, biodiesel e insumo para tintas e cosméticos. A técnica de realização do sabão é bastante simples. Porém, poucas pessoas têm tempo de fazer o produto em casa. Por isso, o ideal é que se tenham postos de coleta do óleo, para que posteriormente o produto seja encaminhado para reciclagem”.

Em Curitiba, existe, desde 2007, um serviço de coleta municipal. O mesmo é realizado em dias específicos da semana, nos terminais de ônibus da cidade, sendo que o óleo deve ser entregue pela população em garrafas PET. Além disso, o produto pode ser trocado por alimentos através do programa Câmbio Verde. Dois litros de óleo rendem um quilo de alimento.

“Anualmente, coletamos uma média de 20 mil litros. Só este ano, já foram 14 mil”, comenta a gerente de limpeza do departamento de limpeza da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gisele dos Anjos. O material coletado é transformado em produtos de limpeza, ração animal e lubrificantes para máquinas agrícolas

É impossível preparar alimentos fritos sem utilizar óleo de soja, de canola, de girassol ou similar. O produto é considerado indispensável à culinária, mas pode causar uma série de prejuízos ao meio ambiente quando descartado de forma incorreta.

Sem saber o que fazer com o óleo de cozinha usado, muitas donas de casa e mesmo funcionários de restaurantes e bares o despejam no ralo da pia ou o enterram no quintal. Com isso, o produto acaba atingindo os rios e poluindo a água.

“Ao jogar o óleo no ralo da pia, o primeiro problema que se tem é o incrustamento do produto na tubulação da casa, que irá gerar gastos com a limpeza do sistema hidráulico. Posteriormente, através da tubulação ou infiltração no solo (quando o óleo é enterrado), haverá contaminação da água”, comenta a engenheira química Adriana Carneiro, especialista em gerenciamento ambiental na indústria.

Segundo Adriana, o óleo fica sobre a superfície dos rios e gera uma sombra que não permite que a luminosidade chegue a microorganismos que vivem na água e fazem fotossíntese. Desta forma, estes microorganismos deixam de existir e dão origem a outros que não necessitam de luz. Estes degradam o óleo e acabam gerando o gás metano, que é considerado o gás do efeito estufa e muito mais poluente que o dióxido de carbono.

“Anualmente, no Brasil, são consumidos 9 bilhões de litros de óleo de cozinha. Deste total, apenas 2,5% têm destino adequado. Após tratado, o óleo pode ser transformado, por exemplo, em sabão, biodiesel e insumo para tintas e cosméticos. A técnica de realização do sabão é bastante simples. Porém, poucas pessoas têm tempo de fazer o produto em casa. Por isso, o ideal é que se tenham postos de coleta do óleo, para que posteriormente o produto seja encaminhado para reciclagem”.

Em Curitiba, existe, desde 2007, um serviço de coleta municipal. O mesmo é realizado em dias específicos da semana, nos terminais de ônibus da cidade, sendo que o óleo deve ser entregue pela população em garrafas PET. Além disso, o produto pode ser trocado por alimentos através do programa Câmbio Verde. Dois litros de óleo rendem um quilo de alimento.

“Anualmente, coletamos uma média de 20 mil litros. Só este ano, já foram 14 mil”, comenta a gerente de limpeza do departamento de limpeza da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gisele dos Anjos. O material coletado é transformado em produtos de limpeza, ração animal e lubrificantes para máquinas agrícolas.

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