Vendedores e lojistas do Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo, comemoram a saída de vendedores ambulantes na região. Desde o dia 8, a Prefeitura e a Polícia Militar colocaram em prática a Operação Delegada de combate ao comércio irregular.
Segundo o lojista Raimundo Nonato Tomás de Freitas, as vendas aumentaram 50% desde o início da operação. Antigamente você trabalhava com os ambulantes vendendo os mesmos produtos na sua porta, assediando o seus cientes com preço melhor já que não pagavam impostos, afirmou. A gente se achava prejudicado como de fato era, né. Sem contar a quantidade de produtos piratas.
Jéssica Freitas de Souza era ambulante e ficou sem sua barraca. Mas já conseguiu emprego em uma loja na região. Primeiro o impacto foi bem forte. Fui pega desprevenida. Do nada eu e meu marido ficamos sabendo que não íamos mais trabalhar. Aí, consegui o emprego aqui na loja e vou trabalhar registrada, comentou. Havia anos que os ambulantes trabalhavam nas ruas sem autorização. Isso mudou com a chegada da Operação Delegada. Policiais Militares fazem um bico oficial, trabalhando para a Prefeitura nas horas vagas.
Quem não gostou foram os ambulantes. Desde o dia 8 não se ganha nada. Se sai na rua, polícia encosta e pergunta o que você está fazendo na rua?, afirmou o camelô Aparecido de Oliveira.
Outro ambulante, que vendia doces na região, agora reclama de ter que pagar R$ 50 por mês para guardar sua banca numa garagem. Na minha opinião, o prefeito está fazendo a coisa errada, né. Se ele quer nos tirar da rua, que arrume um emprego digno para a gente trabalhar, disse Adailton Moreira dos Santos. A Subprefeitura do Itaim Paulista, porém, diz não ter nenhum projeto para os camelôs desempregados.
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