A mãe do jovem de 25 anos morto numa briga entre punks e skinheads no início deste mês em frente a uma casa noturna em Pinheiros, em São Paulo, presta depoimento à Polícia Civil nesta terça-feira (13). A professora Patrícia Conceição foi chamada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar esclarecimentos que possam ajudar na investigação da autoria a respeito do assassinato do filho, o punk Johni Raoni Falcão Galanciak, no dia 4 de setembro durante um show de rock. Galanciak foi esfaqueado pelo agressor, que, segundo a investigação policial, foi identificado e está preso. O suspeito do crime era um conhecido da vítima. Antes de ser skinhead fazia parte do movimento punks. Minhas expectativas é que a Justiça seja feita nesse caso. Que não fique na impunidade o caso do Jonhi, disse Patrícia Conceição ao chegar ao DHPP, que afirmou ter conhecido o suspeito de matar seu filho.
A polícia também quer pedir à Justiça a prisão do suspeito de agredir o skinhead Fábio dos Santos Medeiros, atingido por pauladas na cabeça. Ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas em estado estável. A polícia já tem o nome do suspeito de atacá-lo.
O DHPP também esteve na casa de outros suspeitos de integrarem grupos neonazistas na capital na segunda-feira (12). Computadores, tacos, pedaços de ferro e outros materiais foram apreendidos. A Justiça expediu 13 mandados de busca e apreensão.
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