A mãe e o bebê recém-nascido que dividiam uma cela com outras detentas em Tambaú, a 255 km de São Paulo, foram transferidos para a Penitenciária Feminina da Capital, na Zona Norte de São Paulo, nesta sexta-feira (16). A prisão paulistana tem mais condições de abrigar a criança.
Segundo a mulher, de 24 anos, foi presa no início da gravidez por tráfico de drogas. Ela foi levada para a cadeia de Tambaú, que tem capacidade para 20 presas, mas abriga 37 mulheres.
Depois de saírem do hospital, há menos de duas semanas, mãe e filho ficaram com outras duas detentas em uma cela de 15 metros quadrados. Tinha medo de ele ficar doente, disse a jovem.
O estado de São Paulo conta com 12 unidades prisionais para mulheres. O sistema tem capacidade para atender 5.900 presas, mas são 7.500 mulheres. A Secretaria de Administração Penitenciária não informou o número de mulheres grávidas ou que tiveram bebê nas unidades.
Sair da cadeia e seguir para a penitenciária é um alívio para a mãe e para a polícia. Cadeia não é lugar para o bebê, disse o delegado José Guilherme de Camargo.
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