Mais um empresário é detido por suspeita de fraude em Campinas

Mais um empresário é detido por suspeita de fraude em Campinas

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:41

Após a prisão do vice-prefeito de Campinas (93 km de São Paulo), Demétrio Vilagra (PT), mais um empresário procurado pela Justiça foi detido na manhã de hoje (27), ao retornar de uma viagem à Europa.

Gabriel Gutierrez é apontado pelo delator e ex-presidente da Sanasa (empresa mista de tratamento de água e esgoto) como um dos envolvidos que teria pago propina para obter licitações com a empresa.

Ambos irão depor na tarde de hoje para prestar esclarecimentos aos promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), mas não há horário marcado. José Carlos Bumlai, ex-dirigente da Constran e apontado pelo delator como vínculo entre a empresa e os cobradores de propina, se apresentou espontaneamente ao Ministério Público e também deve depor hoje.

Neste momento são quatro os investigados com prisão temporária na cadeia anexa ao Segundo Distrito de Campinas.

Além de Vilagra e Gutierrez, que devem passar cinco dias no local, o ex-diretor de Controle Urbano, Ricardo Cândia, e o ex-diretor comercial da Sanasa, Marcelo Figueiredo, tiveram a prisão renovada na última terça-feira e devem ficar detidos até domingo.

"Fico admirado que, sem nenhuma prova material, nenhum recibo, meu cliente, que já depôs anteriormente e estava à disposição do Ministério Público, tenha que ser preso", afirmou o advogado de Gutierrez, Antônio Germano.

Ele confirmou que a empresa do cliente tem dois contratos com a Sanasa, mas afirmou que são "idôneos".

PRISÕES

Entre os investigados pelo Ministério Público, seis tiveram a prisão temporária revogada, entre eles o ex-secretário de Comunicação Francisco de Lagos, que era considerado foragido. Depois de passar os cinco dias na prisão, cinco empresários envolvidos foram liberados.

Cinco pessoas ainda estão foragidas, entre elas o ex-secretário de Segurança Pública, Carlos Henrique Pinto, e Maurício Manduca e Emerson Oliveira, apontados como lobistas pela investigação.  

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