Manifestantes liberam entradas da Unesp em Rio Claro, SP

Manifestantes liberam entradas da Unesp em Rio Claro, SP

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:21

Manifestante protesta na Unesp de Rio Claro contra

ação da PM na USP (Foto: Reprodução/ EPTV) As três entradas principais do campus da Unesp em Rio Claro foram liberadas na manhã desta quinta-feira (10) após um protesto iniciado no início do dia em apoio aos estudantes da USP de São Paulo, presos na manhã de quarta-feira (9), após invadirem o prédio da reitoria.  A assessoria de imprensa da universidade estima que 50 estudantes tenham participado do protesto. Os organizadores da manifestação dizem que foram aproximadamente 100 estudantes.

Até o início da tarde, a Polícia Militar permanecia no campus para evitar problemas. Os manifestantes, que protestaram de maneira pacífica, impediram o acesso de alunos, professores e visitantes ao campus. Alguns professores tentaram negociar a entrada no local, mas não chegaram a um acordo com o grupo. Houve bate-boca entre manifestantes e alunos que são contra a paralisação.   Uma estudante de geografia explicou quais são as principais reivindicações dos universitários. "Ontem a gente realizou uma assembleia com mais de 200 estudantes e deliberamos pela paralisação e apoio ativo aos estudantes da USP, que estão em greve contra a repressão policial, contra o projeto privatista de universidade e também deliberamos em nossa assembleia contra a PM dentro do campus, nas escolas e nas favelas".

Marília

Um grupo de estudantes também proibiu a entrada dos outros alunos no campus da Unesp em Marília, na quarta-feira (9). Os estudantes, em sua maioria do curso de filosofia, usaram pedaços de madeira para fechar o portão da frente. A polícia chegou a ser acionada, mas foi dispensada pela reitoria da Unesp.

Na terça-feira (8), a Tropa de Choque da Polícia Militar cumpriu determinação judicial que pedia a reintegração de posse da reitoria da USP, ocupada por estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), desde o dia 2 de novembro. Na ação, cerca de 70 alunos e funcionários foram presos em flagrante pela PM. Eles foram indiciados por danos ao patrimônio público e desobediência à ordem de Justiça - que havia determinado a saída do prédio da reitoria até as 23h de segunda-feira (7).

Ainda na assembleia geral, os estudantes votaram um plano de segurança que acreditam ser mais adequado à USP do que a presença de policiais.          

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