Cerca de duas mil pessoas participam nesta quarta-feira (18) em Brasília da II Marcha Nacional Contra a Homofobia, segundo a Polícia Militar. Já para os organizadores do evento, são 5 mil pessoas. Os manifestantes pedem a aprovação no Congresso do Projeto de Lei Complementar (PLC) 122. O texto torna crime atos de discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero.
2ª Marcha Nacional Contra a Homofobia na Esplanada dos Ministérios (Foto: G1 DF)
O protesto foi organizado pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Segundo os organizadores, 40 ônibus de todo os países trouxeram os manifestantes. Eles se concentraram em frente à Catedral de Brasília por volta de 9h e partiram em passeata até o Congresso Nacional. Queremos que o Congresso Nacional faça valer as nossas leis, assim como o Supremo Tribunal já fez, afirmou a secretária geral da ALGBT, Irina Bacci.
À tarde, eles planejam realizar um abraço simbólico no Supremo Tribunal Federal, que no começo de maio reconheceu a união estável entre homossexuais .
O Grupo de Pais de Homossexuais (GPH) esteve a frente dos manifestantes durante todo o percurso. Nós estamos aqui para dar apoio aos nossos filhos e a todos os pais de homossexuais também. Temos orgulho deles, disse Jacinta Fonte, integrante do grupo.
Outras manifestações
Desde o começo da semana, diversos eventos foram realizados sobre o tema em Brasília. Na segunda-feira (16), a Universidade de Brasília (UnB) sediou um seminário sobre diversidade.
Na terça-feira(17), Dia Mundial de Combate à Homofobia, foi entregue a parlamentares um abaixo-assinado com 100 mil assinaturas de apoio ao PLC 122. À noite, cerca de 200 estudantes fizeram um 'beijaço' em protesto contra o preconceito sexual na UnB. Também foi realizada uma vigília pelas vítimas de homofobia no pátio da Biblioteca Nacional de Brasília.
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